
Riquezas do Interior, o livro de estréia da escritora mineira Elenise Evaristo, abre caminhos no cenário literário brasileiro com a telúrica brejeirice de Minas Gerais. É em horinhas de descuido, como diria o também mineiro Guimarães Rosa, que Elenise capta momentos do cotidiano das cidades do interior e, com uma linguagem leve e acessível, convida o leitor a conhecer as riquezas de suas lembranças e de sua terra. Amalgamado ao seu estilo, Elenise utiliza seu repertório de leitora que vai de Drummond a Proust, passando por Machado de Assis e Rachel de Queiroz, para dar forma a sua escrita. Nas 27 crônicas que compõem o livro, a escritora traz à tona a imagem dos contadores de “causos”, a alegria das festas tradicionais, a inata religiosidade do povo de Minas, a singularidade da cultura popular das Gerais e reverencia personalidades marcantes e importantes por sua “mineirice”, como Fernando Sabino e Juscelino Kubitschek. Sob o olhar sensível e aguçado da autora, são resgatados valores humanos que, ao contrário do que se pensa, não ficaram perdidos no tempo, mas adormecidos no íntimo de cada um. Riquezas do Interior é um convite para que esses valores sejam despertados e para que possam ser postos em prática o quanto antes. Um mergulho no interior de cada indivíduo. Uma percepção das riquezas do ser humano. É o que Elenise Evaristo desafia seu leitor a fazer. * Texto escrito por Ana Carla Nunes e Beatriz Badim de Campos
"Segue o teu destino...
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias"
F.Pessoa
Ontem minha sobrinha pediu estava vendo um filminho e pediu para que eu fizesse pipoca para ela. Sofia gosta que somente eu faça a pipoca, pois não deixo ficar os piruás. Além disso, crio uma brincadeira para com ela, digo que faço um pó mágico para temperar as saltitantes pipocas. A danadinha quer que quer saber o que uso, mas não digo. Na verdade, são estes temperos em pó, faço uma verdadeira mistureba. Apesar de toda química encontrada nestes condimentos, uma vez ou outra abuso, esbaldando na tigela da saborosa pipoca. Sempre quando posso me junta à Sofia, nos divertindo com seus filminhos e desenhos , sem deixar de lado , óbvio, nossa sagrada pipoquinha.
Um dos sons produzidos “artificialmente” que mais me comove é o barulho do trem,realmente, sopita meu coração, assim como o badalar dos sinos nas cidadezinhas do interior.O barulho do trem, tão bem declamado no poema de Manuel Bandeira “ Trem de Ferro”, que, se lido em forma de jogral, faz uma perfeita imitação sonora do barulho do trem, ao ritmo do café com pão, café com pão....Ah! Quem não se alegra ao ouvir os versos escuto o trem a cantar na belíssima composição Toada do grupo Boca Livre?Sem falar do quixotesco Viramundo, o Grande Mentecapto,que, após uma aposta, fez parar o trem que nunca parava em sua cidade, tornando-se um herói, sutileza do bom mineiro. O trem... presente em nossa história, em nossa Literatura.
Dizem que Agosto é o mês do “cachorro louco”. Sei de uma definição científica não muito esclarecedora sobre o fato, de que neste mês há uma maior quantidade de cadelas no cio, devido às mudanças climáticas, ocasionando muita promiscuidade entre a matilha, e maior contágio de raiva já que é neste período que contraem a doença. Verdade? Não sei, nunca preocupei em saber. O fato é que o mês, outrora denominado Sextil, foi renomeado Agosto, em homenagem ao digníssimo imperador César Augusto e causa medo em muita gente.
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