AS RIQUEZAS DO INTERIOR

Riquezas do Interior, o livro de estréia da escritora mineira Elenise Evaristo, abre caminhos no cenário literário brasileiro com a telúrica brejeirice de Minas Gerais. É em horinhas de descuido, como diria o também mineiro Guimarães Rosa, que Elenise capta momentos do cotidiano das cidades do interior e, com uma linguagem leve e acessível, convida o leitor a conhecer as riquezas de suas lembranças e de sua terra. Amalgamado ao seu estilo, Elenise utiliza seu repertório de leitora que vai de Drummond a Proust, passando por Machado de Assis e Rachel de Queiroz, para dar forma a sua escrita. Nas 27 crônicas que compõem o livro, a escritora traz à tona a imagem dos contadores de “causos”, a alegria das festas tradicionais, a inata religiosidade do povo de Minas, a singularidade da cultura popular das Gerais e reverencia personalidades marcantes e importantes por sua “mineirice”, como Fernando Sabino e Juscelino Kubitschek. Sob o olhar sensível e aguçado da autora, são resgatados valores humanos que, ao contrário do que se pensa, não ficaram perdidos no tempo, mas adormecidos no íntimo de cada um. Riquezas do Interior é um convite para que esses valores sejam despertados e para que possam ser postos em prática o quanto antes. Um mergulho no interior de cada indivíduo. Uma percepção das riquezas do ser humano. É o que Elenise Evaristo desafia seu leitor a fazer. * Texto escrito por Ana Carla Nunes e Beatriz Badim de Campos

Parabéns, querida Sofia

O dia em que fui ver pela primeira vez Sofia após seu nascimento, ainda no hospital, deparei com uma menininha com poucos cabelos, ralos e pretos, os olhinhos meio puxadinhos, cor de jabuticaba, espertos como ela só. A face rosada, como todo bebê, e expressão de brava, tipo “não mexa comigo”; brava não era, era um doce, que sabia chorar na hora em que precisava, fazendo valer seus direitos pueris.
Hoje completa neste 13 de Maio de 2010, 10 anos, e você Sofia, está ai, alegre a brincar com seu inseparável cãozinho Toquinho, bagunceiros como só, bagunceiros não, felizes. Esguia e linda, estudiosa, prestes a ir para a 5 série, carinhosa e esperta.
Sofia significa: a sábia, sabedoria... ainda me lembro de seus perguntas, ainda por volta de 3, 4 anos, perguntas inteligíveis; e ela não mede esforços não, é líder nas brincadeiras, apazigua os ânimos dos coleguinhas,para ela a vida é uma festa, sempre envolta com suas canções.Foi a primogênita dos priminhos, em minha família,que numa época de perdas, veio como uma verdadeiro presente em nossas vidas.






Com suas historinhas da Turma da Mônica, sabe puxar as brincadeiras, não é raro eu estar sentada, lendo e Sofia começar com seu incansável “E ai...” e ai lá vem história, com quem tiver por perto, uma imaginação incrível, que perdoa seu único defeito de querer um lanchinho “nas mãos”, pachorramente sentadinha no sofá, assistindo ao Sítio do Pica Pau Amarelo. Brincadeira, afinal, é bem comportada, e merece este pequeno sacrifício.Espero que cresça com todos bons sentimentos no coração, e que jamais deixe este seu lado espirituoso de lado, característica que torna você tão especial.
São tantas histórias, não é, mocinha? Você, quando criança, se assustando com o chafariz barroco com cara de belzebu na cidade de Sabará, abriu o maior berreiro, não me esqueço jamais... O nosso segredinho da estrela cadente... Você ainda pequenininha, acompanhando as “Pastorinhas” junto com as crianças maiores. Aquele pardalzinho que pegou para cuidar , com a perninha machucada, o coitadinho não resistiu uma noite sequer, e você contou o fato para todos que quisessem ouvir, com os olhinhos (hoje amendoados, mais claros, assim como seus cabelos) rasos d´água. São histórias que esta tia coruja aqui não esquece, e escrevi este pequeno texto informal, e em singelas palavras dizer o quanto você é importante. Desejo, neste dia tão especial, que é seu aniversário, que Deus a abençoe sempre e que a estrela, nossa estrela cadente sempre guie seus passos no céu da vida. Parabéns, Sofia.

Em minha casa tinha uma maritaca coquinho (com a cabecinha amarela), mas a ave não falava nada, só emitia gritinhos chatos, mas enfim, tínhamos um amor danada por aquela ave, chamada Lolinho, só não sabia se era macho ou fêmea, deixo isso, porém, para os biólogos. Herdamos este amor por maritacas com meu pai, e sempre deixávamo-las soltas pelo quintal (mineiro ainda fala terreiro),quando cansavam do puleiro. Lembro-me de Lia, uma maritaca grande e falante, que acompanhou minha família por 15 anos, e sempre via seus amiguinhos partirem primeiro para o além. Depois de Lili, que carinhosamente a chamávamos, ainda chegamos a arrumar outra maritaca, já adulta, mas mal permaneceu em nossa casa por dois dias, a doadora veio buscar, o filhinho tava sentindo falta da avezinha. Depois disso, não arrumamos mais maritaca.
Mas vamos ao Lolinho. Um dia de Setembro de 1.997, fui fazer compras com minha mãe. Voltamos para casa. Lolinho havia sumido, abruptamente, fugiu de casa. Ah, chorei por causa do danadinho, pensando onde estaria, que sofreria, que podia morrer de frio, estas coisas tolas, sem pensar que os animais sabem se virar melhor que os “humanos”. Mas foi um momento triste para mim. Pois bem, minha mãe neste dia estava incógnita desde a manhã, como nunca vi. E logo que viu minha tristeza, começou a falar ponderadamente sobre liberdade, que Lolinho estava bem, que aves gostam de liberdade, ela sempre calada, estava diferente, naquele discurso. Lembro-me direitinho de algumas de suas palavras, que não saem de minha memória afetiva: “Ele agora está feliz, não está mais preso, era melhor do que ficar aqui... Se pessoas gostam de liberdade, imagine os animais”.
Subitamente, me conformei. Minha mãe assim, tão inquestionável e firme em seu discurso, aceitei o sumiço da ave. Dois dias se passaram, minha mãe faleceu, de ataque cardíaco.Dizem que as pessoas antes de morrer, ficam diferentes. A conversa sobre Lolinho, sobre liberdade. Senti uma dor indizível. Será que estava pressentindo sua morte súbita? Não sei. Alçou voo como Lolinho

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PRIMEIRO LIVRO DE CRÔNICAS, INTITULADO “RIQUEZAS DO INTERIOR” DA ESCRITORA ELENISE EVARISTO. Este projeto visa divulgar novos nomes e publicações relacionados a Cultura da Cidade de Três Corações, através do lançamento do livro de crônicas “Riquezas do Interior”, da iniciante escritora Elenise Evaristo, contemporânea, mineira, dotada de sensibilidade e cultura e que com estes adjetivos, retrata na sua primeira publicação, embora já tenha sido apresentada ao mundo literário, através da publicação de um artigo, em livro lançado em 2008, intitulado: Quem conta um Conto de Fadas... Uma introdução aos contos de fadas dos Org. Geysa Silva e Luiz Fernando Matos Rocha. INTRODUÇÃO O Estado de Minas famoso por reunir marcas de um passado de riquezas Patrimoniais e Arquitetônicas, trazidas pelo Barroco e Rococó produzidos no século 18, e que garantiu que parte das cidades históricas adquirissem títulos de patrimônio da humanidade por parte dos órgãos responsáveis, possui ainda mais requinte quando se trata do legado da Cultura popular deixada pelos povos mais antigos. A cultura mineira tradicional fértil e diversificada, atravessa tempos e mostra para o Brasil a importância de se abrasileirar ainda mais as nossas tradições !

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Eu,por mim mesma: Virginiana, Terra, Melancólica. Tímida, Dedicada, Ciumenta, Muito Amor: Deus, família, alguém que sabe quem, amigos, Minas Gerais,e Literatura. Impulsiva, Sensível, Aspirante à escritora. Prazer: pôr-do-sol, cheiro de café coado de preferencia no coador de pano, cheiro de terra molhada, cheiro de curral, brincar com meus sobrinhos, comer bolinhos de chuva, ouvir música, assistir filmes, amo momentos simples e extasiantes Amo cozinhar. Adoro Conversar com pessoas e me encontrar nos meus momentos de solidão.

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