Conforme os historiadores, as comemorações das festas juninas precedem o nascimento de Cristo.Depois, durante muito tempo os católicos passaram a associar esta celebração ao aniversário de São João, no dia 24 de junho, mais tarde, os festejos incluíram os dias 13, de Santo Antônio e dia 29, de São Pedro. Foi trazida para o Brasil pelos portugueses, durante o período colonial.É dia de festa junina. Os apresentadores da quadrilha se reúnem. Primeiro, a quadrilha das crianças, que dançam ao som de “(...) olha a chuva, a ponte quebrou, é mentira...”. Algumas, bem pequenininhas, cabam às vezes perdendo seu par, mas rapidamente se uenem, fato que torna a dança ainda mais terna. A noivinha segue elegante e sorridente, ao lado do noivinho tímido, caprichosamente enfeitado com um bigode de carvão.
Depois é a vez dos adultos, que em perfeita harmonia corporal, metidos a caipiras,incita o público a entrar na roda. “A fogueira está queimando, o balão está subindo...” insiste a música do acervo popular, mas, sem balões, para evitar acidentes, sabemos. Com o final das apresentações, todos se voltam às barraquinhas,decoradas com bandeirinhas coloridas, onde se encontra deliciosos quitudes, comidas típicas da festa, bebidas quentes e pescaria para as crianças.
A noite fria passa despercebida, com o caloroso forró, além de contar com a fogueira. O céu, límpido, sem nenhuma nuvem, só enfeitado com as estrelas, tornando o clima ainda mais propício, com as bênçãos de Santo Antônio, São João e São Pedro.

imagem: google