O poder da mulher já é manifestado desde o início da criação, presente na sagrada Escritura, onde Eva incitou Adão a comer a maçã . A mulher, instigada pela serpente cometeu o pecado original.Tornou-se impura.Diz uma lenda rabínica presente no imaginário de também outras religiões, que antes de Eva houve uma outra mulher, Lilith , representada pela Lua Negra. Esta mulher, antes de Eva, rebelou-se totalmente contra Deus, se unindo aos demônios, e muitas vezes é representada como um próprio demônio. Mas a história fascinante e imaginária de Lilith deixo detalhadamente para outra hora.


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Volto ao poder da mulher, são personagens no decorrer da história que mudaram o mundo. O mundo, quando se julgava perdido, apareceu a figura de Maria Santíssima, a Virgem Imaculada, que concebeu seu filho para nos redimir dos pecados, pecados originários de Eva, já que o caos do mundo veio desta mulher.A mulher, forte, mesmo pecadora, é redentora, pois através dela foi trazido ao mundo o Salvador.À ela foi dada a benção da vida. A mulher gera o homem. Com o papel de Maria, o pecado original foi se abrandando, com a esperança da salvação.Lilith/Eva versus Maria, a força dualística da mulher.Na mitologia greco-romana, temos as deusas, que podiam ser bondosas como Têmis, a justiceira, ou cruel como Hera, tecendo o destino das pessoas de acordo com seu capricho.
No século XVII, na França, surge o papel das contadoras de histórias, as tagarelas, mal vistas pela sociedade, onde numa sociedade machista a mulher tinha a missão de procriar e educar seus filhos. Ela podia ser uma mulher culta, mas não podia expressar suas opiniões.Enquanto as mulheres teciam, iam contando suas histórias, as vezes tidas como imoral pela sociedade da época, o velho preconceito.Desta época, os contos de fadas aparecem revestidos com ênfase, e muitos outros são criados.Puxando o fio do conto de fadas, temos o papel da jovem heroína e da madrasta , mas uma vez a dualidade, o bem em luta contra o mal.
São tantas mulheres que poderia citar, tomei pelo aspecto literário as comparações, para mostrar a força que temos. A mulher pode ser a tirania ou a bondade, pode construir ou derrubar algo, destruir ou construir um império. Os homens que nos perdoem , o poder está em nós, basta saber usá-lo.