AS RIQUEZAS DO INTERIOR

Riquezas do Interior, o livro de estréia da escritora mineira Elenise Evaristo, abre caminhos no cenário literário brasileiro com a telúrica brejeirice de Minas Gerais. É em horinhas de descuido, como diria o também mineiro Guimarães Rosa, que Elenise capta momentos do cotidiano das cidades do interior e, com uma linguagem leve e acessível, convida o leitor a conhecer as riquezas de suas lembranças e de sua terra. Amalgamado ao seu estilo, Elenise utiliza seu repertório de leitora que vai de Drummond a Proust, passando por Machado de Assis e Rachel de Queiroz, para dar forma a sua escrita. Nas 27 crônicas que compõem o livro, a escritora traz à tona a imagem dos contadores de “causos”, a alegria das festas tradicionais, a inata religiosidade do povo de Minas, a singularidade da cultura popular das Gerais e reverencia personalidades marcantes e importantes por sua “mineirice”, como Fernando Sabino e Juscelino Kubitschek. Sob o olhar sensível e aguçado da autora, são resgatados valores humanos que, ao contrário do que se pensa, não ficaram perdidos no tempo, mas adormecidos no íntimo de cada um. Riquezas do Interior é um convite para que esses valores sejam despertados e para que possam ser postos em prática o quanto antes. Um mergulho no interior de cada indivíduo. Uma percepção das riquezas do ser humano. É o que Elenise Evaristo desafia seu leitor a fazer. * Texto escrito por Ana Carla Nunes e Beatriz Badim de Campos

Três Corações, 127 anos!

De Goiás eram três boiadeiros
E do rio as três voltas no chão
Três violas traziam os tropeiros
Fundadores do nosso torrão.


Parabéns Três Corações pelo seus 127 anos!
Três Corações dos antigos  boiadeiros, De Jesus, Maria e José , das três voltas do Rio Verde, da famosa Feira de Gado, do bom café,  do genial escritor Godofredo Rangel, da praça com seu famoso coreto, de céu límpido,  das serestas de outrora...um pedacinho no enorme coração de Minas  Gerais.

Para fechar, uma genuína homenagem de minha aluna  Larissa dos Santos  Borges, da 5ª série, 6º ano B, da E.E. Américo Dias Pereira, também tradicional em Três Corações:





Três Corações é a terra
Que Deus nos deu de mora
Nela nasci e cresci
Nela quero ser enterrada.

 Três Corações das fazendas.
 Dos gados, dos cafezais...
  Deixá-la um dia talvez
 Mas esquecê-la jamais.

 Três Corações dos ipês,
  das quaresmeiras em flor,
  Quem a vê jamais esquece
  mas se derrete de amor.

 Nas voltas do Rio Verde
Três Corações vão se formando
são da Sagrada Família
sempre nos observando.


Parabéns Três Corações pelo seus 127 anos!!!
Larissa, continue sempre escrevendo!

imagem: google


Devo confessar que há muito já era apaixonada pelas músicas de Marcus Viana, sua voz e instrumentos, arranjo perfeito da sua boa música. Música espiritual, instrumental, rock sinfônico, new age? Prefiro não definir seu estilo, só sei que sua música acalenta. Desde quando ouvi o “Sagrado Coração da Terra” me apaixonei, e posteriormente, me rendi ao seu som  com a letra de música Pátria Minas.  Impossível não ouvi-la e senti-la penetrando no coração dos que têm um mínimo se sensibilidade. Pátria Minas Imaculada! O fato é que sua música vem sendo tema de várias novelas, conquistando não só o Brasil, como o mundo inteiro.Só  sei a música de Marcus Viana me transporta para uma outra realidade, é surreal aos meus ouvidos.
Depois veio Paula Fernandes. Conheci sua música por acaso, na abertura de uma novela.Ouvi e parei e amei. O sucesso veio vindo com outras músicas, sempre  falando de amor, de natureza e  raízes do interior ; conquistando até críticos mais severos. Quanto vozerio em tamanha delicadeza. Chegou devagar, tocou com o grande músico citado Marcus Viana até ser convidada para cantar com o rei  Roberto Carlos. Não preciso dizer mais nada.
Me pergunto  por que resolvi falar destes dois artistas. O fato é que acabei de ouvir Seio de Minas ,  “... esse estado um diamante...”da elogiada cantora, e me transportei à Pátria Minas de Marcus Viana,e resolvi escrever esta singela crônica. O que tem esses dois cantores em comum,o sucesso conquistado...o jeito meio retraído ,  a multidão de fãs,? Pasmem... Modéstia à parte, nem preciso responder, são mineiros! Fecho o texto fazendo referência à outra crônica que li, do exímio escritor Zuenir Ventura. Em elogio aos mineiros, ele diz que Minas tem que se mostrar, que aqui existem vários artistas de primeira, ainda desconhecidos. O referido cronista diz que Minas não se mostra. Tímida Minas Gerais . Faz ainda um apelo aos artistas mineiros para mostrarem a cara. Concordo com o exímio cronista e ainda acrescento: Minas não se mostra, mas ela é encontrada.  E quando descoberta, no seu modo modo calado, no seu jeitinho , contagia!

O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre...
Olavo Bilac

Revendo fotos de quando estive em Ouro Preto,-abro uma observação- noto ando revendo muita coisa ultimamente, um estado da alma, um estado de nostalgia que me pega em momentos da vida, o fato é que estou neste estado saudoso de não sei o que...momentos que se apoderam de mim, e me rendem crônicas saudosistas , amanhã melhoro talvez ou não, mas me gosto assim, sinto-me inspirada.Fotos fazem parte da vida, rever fotos talvez seja uma necessidade, reavivar momentos e sonhos. Então, recomeço, revendo fotos de Ouro Preto...Cidade encravada nas montanhas,lá está a cidade, uma emoção toma conta, emoção indizível vendo aqueles lindos casarios.Ouro Preto exala história por suas ruas meio declinadas, lampiões que relembram a época dos Inconfidentes. Como disse é indizível descrever Ouro Preto, tem de estar lá para sentir, palavras seriam intraduzíveis pela emoção palpitante que corta as veias coronárias. Se não uso elementos anafóricos para retomar o vocábulo Ouro Preto, é porque Ouro Preto é a cidade, assim como Drummond é o poeta, comparação idiossincrática na esperança de que entendam meus sentimentos .

Faço esta pequena introdução, na verdade quero falar sobre as casas de Ouro Preto, em outra crônica falo mais sobre a sublimada cidade cravada entre os verdes montanhosos. Ouro Preto, nome dado devido ao ouro coberto com uma camada de óxido de ferro, antiga Vila Rica.Revi aqui as fotos e me deparei com o Museu das Casas dos Contos, a vista de lá como de outros pontos estratégicos da cidade mostra os telhados que cobrem as casas, cenários dignos de um quadro.Os telhados ordenados numa sequencia de cor hipnotizam os olhos, ultrapassando os olhos físicos em olhos metafísicos dignos da escrita de Fernando Pessoa.

Conforme se vai andando na cidade, subindo pelas igrejas, os telhados turvam aos seus pés, ou melhor, aos seus olhos, como a incitar a conhecer nossa história, histórias que aconteceram naqueles casarões. Casas que abrigaram senzalas, os risos e as mazela de nosso sangue, o ouro de Minas.Casas que acolheram e excretaram Inconfidentes,casarões que cobriram e descobriram ensejos políticos.Casas de felizes senhoras , de alegria e choro. Casas que presenciaram o suposto suicídio de Cláudio Manuel da Costa, igrejas que celebraram missa pelo próprio, numa época que era sacrilégio oferecer missa a um suicida. Detalhes peculiares e obscuros de nossa história. Casas palco hoje de uma Universidade consagrada, pousadas, barzinhos que abrigam estudantes, estudantes que entrem uma cerveja e uma rodada de torresmo discutem nossa história. Um passado que vive entre os casarios de Ouro Preto, pilar de nossa cultura.

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LANÇAMENTO DO LIVRO

PRIMEIRO LIVRO DE CRÔNICAS, INTITULADO “RIQUEZAS DO INTERIOR” DA ESCRITORA ELENISE EVARISTO. Este projeto visa divulgar novos nomes e publicações relacionados a Cultura da Cidade de Três Corações, através do lançamento do livro de crônicas “Riquezas do Interior”, da iniciante escritora Elenise Evaristo, contemporânea, mineira, dotada de sensibilidade e cultura e que com estes adjetivos, retrata na sua primeira publicação, embora já tenha sido apresentada ao mundo literário, através da publicação de um artigo, em livro lançado em 2008, intitulado: Quem conta um Conto de Fadas... Uma introdução aos contos de fadas dos Org. Geysa Silva e Luiz Fernando Matos Rocha. INTRODUÇÃO O Estado de Minas famoso por reunir marcas de um passado de riquezas Patrimoniais e Arquitetônicas, trazidas pelo Barroco e Rococó produzidos no século 18, e que garantiu que parte das cidades históricas adquirissem títulos de patrimônio da humanidade por parte dos órgãos responsáveis, possui ainda mais requinte quando se trata do legado da Cultura popular deixada pelos povos mais antigos. A cultura mineira tradicional fértil e diversificada, atravessa tempos e mostra para o Brasil a importância de se abrasileirar ainda mais as nossas tradições !

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Eu,por mim mesma: Virginiana, Terra, Melancólica. Tímida, Dedicada, Ciumenta, Muito Amor: Deus, família, alguém que sabe quem, amigos, Minas Gerais,e Literatura. Impulsiva, Sensível, Aspirante à escritora. Prazer: pôr-do-sol, cheiro de café coado de preferencia no coador de pano, cheiro de terra molhada, cheiro de curral, brincar com meus sobrinhos, comer bolinhos de chuva, ouvir música, assistir filmes, amo momentos simples e extasiantes Amo cozinhar. Adoro Conversar com pessoas e me encontrar nos meus momentos de solidão.

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