Recentemente assisti ao filme: Como você sabe, que na íntegra fala sobre como saber quando uma amizade está partindo para o amor.Bom o filme, para aqueles que assim como eu, não dispensam um filme romântico desde o mais “mamão com mel” até o mais dramático.
Mas meu objetivo aqui não é falar sobre o referido filme, aliás, o referido me fez uma alusão para escrever esta crônica.O eterno tema:o amor.Me veio a mente a banalidade que o amor sofre nos dias atuais.
O filme...como saber quando uma amizade vira amor?Bom, na concepção que vejo, cada vez mais o amor vem sendo separado de seu real significado. É surpreendente como as pessoas trocam de amor como se troca de roupa. Se no Romantismo se morria de amor, no presente o conceito de amor para alguns chega a ser frustrante. Começo pelas redes sociais. Salas virtuais onde o amor pode ser concebido como verdadeiro ato poligâmico. Quem tem a melhor prosa sai ganhando. Parto para o encontro formal, onde um tênue descontentamento no outro acaba por afastar o casal,afinal assim é mais fácil.Conquistar leva tempo e é mais fácil partir para outro relacionamento do que realmente conhecer no seu sentido amplo; e assim se vai levando os relacionamentos, que podem durar uma hora, cinco dias...um mês.Se é que é possível essas mudanças repentinas serem chamadas de amor(?).Onde fica Eros e Psiquê nessa história?
Volto ao Romantismo, onde para conquistar a moça, o rapaz passava por etapas homéricas. Cartas escondidas ansiavam pelas mãos da pessoa amada. Havia o sabor da conquista, tempero fundamental do amor. Hoje, se não gostei da pessoa, posso deletar de minha vida. Deletar...Neologismo frio como se feito para a própria máquina chamada computador, e não somos máquinas.
Esperar pelo amor, ou se atirar por ai...Amor se cura com outro amor? Clichês pendentes... Depende. Mas sei que não é achado na liquidação de estoque. Pensamento obsoleto o meu? Não acho.Como já diria o poeta:
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
E que dure pelo menos mais de um segundo!
imagem:Google
2 comentários:
INTELIGENTE O TEXTO. COERENTE, BEM PENSADO E ANALISADO. GOSTO MUITO. O TEMA É SEMPRE O QUE NOS MOVE: O AMOR. E SE ELE FAZ SOFRER,DESESTRUTURA, NAO É. ATNDE PELO NOME DE PAIXÃO, DEVASTADORA, DESTRUIDORA, CIUMENTA, CORROSIVA.
AMOR NÃO SE PROCURA, NÃO SE COMPRA. ELE SURGE. E QUANDO ENTRA, É PRA VALER. NUNCA ACREDITEI NESSE LANCE QUE O AMOR ACABOU. ORA, SE ACABOU, É PORQUE NUNCA EXISTIU. MIL BEIJOS. AINDA ESTOU EM CAMPINAS. VOLTO NA QUARTA-FEIRA, DIA 7. TE AMO
Querido amigo, acho que entendendemos bem o tema... O amor quando encontrado tem é de ser valorizado, sim, acreditamos no amor, sem medo de ser feliz,sem explicações.
João, tô morrendo de saudades, volte logo, vamos ver se nos (re)encontramos (para valer) neste final de semana.
Aproveite bem Campinas, só faltou eu aí, risos.
beijos e obrigada pela presença sempre, amigo.
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