AS RIQUEZAS DO INTERIOR

Riquezas do Interior, o livro de estréia da escritora mineira Elenise Evaristo, abre caminhos no cenário literário brasileiro com a telúrica brejeirice de Minas Gerais. É em horinhas de descuido, como diria o também mineiro Guimarães Rosa, que Elenise capta momentos do cotidiano das cidades do interior e, com uma linguagem leve e acessível, convida o leitor a conhecer as riquezas de suas lembranças e de sua terra. Amalgamado ao seu estilo, Elenise utiliza seu repertório de leitora que vai de Drummond a Proust, passando por Machado de Assis e Rachel de Queiroz, para dar forma a sua escrita. Nas 27 crônicas que compõem o livro, a escritora traz à tona a imagem dos contadores de “causos”, a alegria das festas tradicionais, a inata religiosidade do povo de Minas, a singularidade da cultura popular das Gerais e reverencia personalidades marcantes e importantes por sua “mineirice”, como Fernando Sabino e Juscelino Kubitschek. Sob o olhar sensível e aguçado da autora, são resgatados valores humanos que, ao contrário do que se pensa, não ficaram perdidos no tempo, mas adormecidos no íntimo de cada um. Riquezas do Interior é um convite para que esses valores sejam despertados e para que possam ser postos em prática o quanto antes. Um mergulho no interior de cada indivíduo. Uma percepção das riquezas do ser humano. É o que Elenise Evaristo desafia seu leitor a fazer. * Texto escrito por Ana Carla Nunes e Beatriz Badim de Campos

TRAIÇÃO


Confesso que de vez em quando gosto de assistir novelas, novelas das 8 horas, como se diz, ou melhor, das 9 horas da noite, já que nunca começa no horário certo.Desde , porém, que tenha uma boa trama. Uma personagem que vem chamando a atenção do público é Stela, papel de Maitê Proença na novela Passione. Com um marido ambicioso e rude, a moça distrai sua frustração com rapazes mais novos, pensando assim preencher sua lacuna amorosa...Mera ilusão!

Traição, tema atemporal... estes dias li uma reportagem sobre o famoso Grupo de Blomsburry, círculo tido como polêmico ainda na atualidade. O título não poderia ser melhor: “Cultos , Liberados, infelizes”( folha de São Paulo) . A matéria fala sobre a divulgação de páginas de correspondências e álbuns de fotos pertencentes a duas mulheres integrantes do grupo,uma delas, Francês Partridge ,a que mais teve vida longa, chegando aos 103 anos.O grupo formado por intelectuais talentosos ,incluindo Virginia Woolf, O poeta T.S. Elliot, o crítico de arte Clive Bell, Dora Carrington(pintora), Litton Strachey, também escritor entre outros possuía alguns membros tidos como libertnos, “que viviam em quadrados, mas amavam em triângulos”. Subversiva as história de alguns, que casados,amavam outros. Cito um trecho para definir melhor como eram suas relações: “ Ao mesmo tempo em que tinha um caso com um dos amigos de Ralph, Carrington estava perdidamente apaixonada por Strachey. Mas este que era gay, amava Ralph Partridge”, que confusão! A própria Virginia Woolf, se sentia atraída por mulheres, sendo casada com Leonard Woolf. Com uma rica obra modernista, acometida por séries crises nervosas constantemente, sua vida terminou em tragédia.
Traição, sinônimo de infidelidade. Várias são as histórias que envolvem o tema. O pobre Dom Casmurro com certeza teve noites insones sobre a suposta traição da mulher, e o pior, com seu próprio amigo, dor ainda mais lancinante. Certamente tornou o coitado ainda mais taciturno. Ema Bovary, personagem de Flaubert,vivendo uma relação por assim dizer,infeliz, aspirava por uma outra vida, mais emotiva, assim como os romances que lia. Traia o marido em busca da felicidade, e teve também um final dramático.

Indago que fatores levam uma pessoa ao ato da traição.Afinal, se cansou do ente outrora amado, porque não se separar? O diálogo antes de tudo pode resolver uma situação, mas escasso os meios de reconciliação não tendo como levar adiante mesmo, o mais certo é se separararem , mesmo que causando dores em um dos cônjuge,impedindo assim de viverem uma vida malograda.Existem aqueles sim, que em pleno século XXI ainda não se separam por conveniência.

Existe ainda uma traição pior do que a física, a traição por pensamento, onde um do casal se apaixona platonicamente por outrem, e acaba ferindo seu par,transferindo  as mazelas pelo amor não correspondido. O cúmulo da falta de respeito.

Hoje, com tantas redes sociais, não é preciso ir longe para arrumar alguém. Do outro lado da tela sempre há alguém disposto a curar as feridas, ou melhor, a ilusão de que a ferida será curada, ledo engano. Afinal, trair é tão mais fácil, combina com a modernidade. Dedicar a um parceiro já é tão difícil, o que dirá dois, três...

Não sei qual será o final da personagem Stela, tomara que fique com um bonitão que seja apaixonado por ela. Na realidade, sabemos que nem sempre é assim. Existem tantos caminhos ...Mas nada que se compare à brisa suave de um porto seguro.

* imagem coração :simonibarbosa.wordpress.com/.../coracao-partido/

Arraiá do Nhô Neto






Foi com imensa satisfação que assisti mais uma vez a festa, desta vez julina, mas com todos os caracteres da festa junina, da Escola Estadual Jorge Avellar Neto. Sempre que volto ao local, tenho boas lembranças dos meus tempos pueris.
A tarde de inverno com o suave sol criou um clima de aconchego. O verde da mata ao fundo tornou a paisagem ainda mais bonita com a cor verde do Brasil, que perdeu a Copa, mas não perde suas raízes, como as tradicionais quadrilhas e festas do interior. O
arraiá do Nhô Neto aconteceu nas ruas próximas à escola, com direito a barraquinhas com deliciosos quitutes e bebidas típicas, tudo muito bem caprichado. A equipe da escola estava toda presente, atendendo a todos com atenção e organização.
A primeira apresentação foi da quadrilha maluca, com os alunos maiores, descontração na dança. Com o breve intervalo, deu pra aproveitar ainda mais os pastéis, que confesso, não resisto. Depois foi a vez da dança country, um show nos pés! Logo em seguida foi a vez dos pequenininhos, fragmentos de doçura. Por último, a eleição do rei e rainha da pipoca, com uma belíssima coroa ornamentada com pipocas e brindes para os ganhadores.

Foi uma tarde de fulgor, que certamente ficará na minha memória afetiva. Recordo dos meus dias ali, como estudante... Depois, momentos de minha sobrinha, Sofia, que também estuda lá há cinco anos, e no final deste ano deixará, certamente, com grandes saudades, a escola, concluindo os primeiros anos do Ensino Fundamental. Um ínfimo e grandioso ciclo de sua vida. Parabéns mais uma vez à diretora Lucidalva Pinheiro e a todos profissionais da Escola, que não cessam de levar adiante a educação, proporcionando sempre momentos de diversão e ternura, como esta bela festa aos alunos que, um dia, assim como eu, recordarão com carinho.

MUDARAM AS ESTAÇÕES


Estamos nos primeiros dias de Julho, o outono foi-se deixando nos com ares de saudade das suas tardes avermelhadas. Fez muito frio no Outono, teve dias em que tive que dormir com 4 cobertas, duas meias, duas calças, friorenta que só eu sei ser, apesar de amar o frio, devo enfrentá-lo prevenida. Pois bem, como disse, estamos em Julho, estou aqui diante do computador, sem minhas habituais meias, uma blusa de frio, bem levinha.

Fico pensando, mudaram as estações climáticas, está bem mais quente... Agora que era para fazer frio, não está tanto assim. As estações estão misturadas, o que antes eram tão bem definidas, provalvemente consequencia da destruição da camada de ozônio e da degradação da natureza.Com o exagerado calor, vem as mazelas... Recordo-me que quando criança, no período doa primavera / verão, apareciam as delicadas aleluias, aqueles cupins com asas(pensava que fossem algum tipo de formiga aladas), mas fazíamos a festa com as aleluinhas, brincando com as bichinhas, colocando nas roupas, com a preocupação de não quebrar suas asinhas, verdadeira alegria.Agora, o que mais aparece nas estações quentes é o impertinente pernilongo, a zunir durante vários meses em busca de sangue humano, cada vez mais ferozes.
Não reclamo da época quente, afinal, mesmo preferindo o sonolento frio, gosto de qualquer estação. Só quero dizer que as estações climáticas estão mudadas...
Não posso esquecer de dizer que temos as estações da vida, estas, imutáveis, a época de infância , a época madura, que nos firmamos como adultos e a derradeira velhice. Criança, vida, novo, aprendizagem. Adultos, preparação, luta, glórias, derrotas. Velhice, descanso, paz ou inferno para alguns que não souberam aproveitar, cuidar da vida, ou que por uma ironia do destino, foram privados de viverem dignamente.
Comecei a falar de clima, depois fui para as etapas da vida, mas propositalmente quis fazer um paralelo. Se as estações climáticas alteraram, as estações da vida são fatídicas. É preciso saber passar pelas intempéries das estações vitais. Diz Drummond que há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons. Os bombons da infância já foram saboreados, alguns ainda sentem o gostinho. Mas que preparemos nossa vida, para que possamos conscientes poder saborear os bombons da velhice.

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PRIMEIRO LIVRO DE CRÔNICAS, INTITULADO “RIQUEZAS DO INTERIOR” DA ESCRITORA ELENISE EVARISTO. Este projeto visa divulgar novos nomes e publicações relacionados a Cultura da Cidade de Três Corações, através do lançamento do livro de crônicas “Riquezas do Interior”, da iniciante escritora Elenise Evaristo, contemporânea, mineira, dotada de sensibilidade e cultura e que com estes adjetivos, retrata na sua primeira publicação, embora já tenha sido apresentada ao mundo literário, através da publicação de um artigo, em livro lançado em 2008, intitulado: Quem conta um Conto de Fadas... Uma introdução aos contos de fadas dos Org. Geysa Silva e Luiz Fernando Matos Rocha. INTRODUÇÃO O Estado de Minas famoso por reunir marcas de um passado de riquezas Patrimoniais e Arquitetônicas, trazidas pelo Barroco e Rococó produzidos no século 18, e que garantiu que parte das cidades históricas adquirissem títulos de patrimônio da humanidade por parte dos órgãos responsáveis, possui ainda mais requinte quando se trata do legado da Cultura popular deixada pelos povos mais antigos. A cultura mineira tradicional fértil e diversificada, atravessa tempos e mostra para o Brasil a importância de se abrasileirar ainda mais as nossas tradições !

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Eu,por mim mesma: Virginiana, Terra, Melancólica. Tímida, Dedicada, Ciumenta, Muito Amor: Deus, família, alguém que sabe quem, amigos, Minas Gerais,e Literatura. Impulsiva, Sensível, Aspirante à escritora. Prazer: pôr-do-sol, cheiro de café coado de preferencia no coador de pano, cheiro de terra molhada, cheiro de curral, brincar com meus sobrinhos, comer bolinhos de chuva, ouvir música, assistir filmes, amo momentos simples e extasiantes Amo cozinhar. Adoro Conversar com pessoas e me encontrar nos meus momentos de solidão.

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