"O trabalho social precisa de mobilização das forças. Cada um colabora com aquilo que sabe fazer ou com o que tem para oferecer. Deste modo, fortalece-se o tecido que sustenta a ação e cada um sente que é uma célula de transformação do país".
- citado em "Cartilha Voto Ético 2004", publicado por Ação da Cidadania contra a Fome a Miséria e pela Vida"


Devo dizer aqui que sou apaixonado por trabalhos sociais, não o assistencialismo medíocre, onde pessoas fazem de tudo pra se promover, mas aqueles que realmente fazem a diferença. E gosto de acompanhar o trabalho destas pessoas que dedicam suas vidas pelo próximo. Um exemplo deste belo trabalho foi Zilda Arns, esta mulher que realmente trabalhava pelo humano, e é através desta singela crônica, que presto uma ínfima homenagem ao seu grande potencial.


Sempre via seu trabalho pelos noticiários, como disse, sou apaixonada por este tipo de trabalhos, voluntários ou não, que promovem ações humanas. Espero um dia ainda me dedicar a este time.
Zilda era fundadora da Pastoral da Criança, além de outros títulos. A médica aprofundou-se em Saúde Pública. Seu objetivo maior era salvar crianças pobres da mortalidade infantil, combatendo a desnutrição e levando orientações necessárias para a vida em família em comunidade, a pobreza não era desculpa para a mortalidade. Seus conceitos eram baseados na passagem da multiplicação dos peixes e pães que pode ser lido no Evangelho de São João. Já vi de perto o trabalho da Pastoral da Criança, ali envolve pesagem, distribuição de alimentos, brincadeiras para as crianças, além da famosa farinha nutricional. Um trabalho de tirar o chapéu. Crianças saem dali felizes, e as mães informadas, além de um acompanhamento periódico com as famílias. Assistência levada à cidades que nem pensamos existir no nosso mapa.


Zilda Arns, a grande médica e sanitarista, que levava às crianças e mães carentes instruções , e sobretudo carinho, com sempre seu sorriso. Passou a dedicar se também aos idosos, era “ multifuncional” , recebeu diversos prêmios. Foi proposta para o prêmio Nobel três vezes, fato que não é para é mérito para qualquer um.
A médica ontem dia 12 de Janeiro foi vítima ontem de um terremoto no Haiti, morrendo nos escombros. Estava ali cumprindo um papel humanitário. Que destino! Belo ou cruel? O importante é que cumpriu sua missão, e Deus chamou este anjo para junto Dele, com a certeza que a médica preparou bem seus discípulos para continuar seu majestoso e radiante trabalho.